domingo, 10 de junho de 2012

AS ENCARNAÇÕES DE EMMANUEL




"Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e do aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções" (EMMANUEL)

Conforme a resposta dada pelos espíritos à pergunta 168 do “Livro dos Espíritos”, a cada nova existência, o espírito dá um passo no caminho do progresso. Emmanuel reencarnou diversas vezes, progrediu e atingiu um elevado grau evolutivo, tendo sido guia espiritual do médium Chico Xavier e que reencarnou aqui na Terra há pouco mais de uma década.

Tendo sido, na Terra, grão-sacerdote, cônsul, senador, escravo, bispo, padre, entre outros, Emmanuel passou por todos os obstáculos da estrada da vida, sendo necessários para a sua evolução.

O espírito Emmanuel nos comoveu ao narrar sua história no livro “Há 2000 anos”(onde, em outra oportunidade, me dedicarei exclusivamente a falar sobre esse maravilhoso e comovente romance) quando na personalidade do orgulhoso senador romano Publius Lentulus Cornelius, onde terá que reparar suas faltas cometidas quando na personalidade do cônsul Publius Lentulus Sura passando pelas mais difíceis provações.

50 anos depois, renasce como o escravo Nestório, justamente o tipo de homem que, quando na personalidade de Publius Lentulus Cornelius, ele tanto prejudicou antes de perceber a verdade das palavras de Jesus. Sua história se encontra no livro “50 anos depois”.
Sua outra reencarnação se deu por volta de 217 como Quinto Varro, romano seguidor dos ensinamentos de Jesus, assim como um defensor dos ideais de liberdade. Revolta-se contra as condições em que as classes menos privilegiadas de Roma têm de viver, mas percebe que um novo mundo está para surgir. Assume a identidade de Irmão Corvino ao saber de uma conspiração para matá-lo. Quando finalmente é preso, é condenado à decapitação, mas a pena é suspensa, e acaba morrendo lentamente na prisão. Sua encarnação seguinte ocorreu onze anos após, com o nome de Quinto Celso, que também sofreu o martírio no circo, morrendo queimado aos quatorze anos. Aos interessados em saber mais sobre essa história, poderão encontrar no livro “Ave Cristo”.
Tempos mais tarde, volta à Terra na personalidade de São Remígio, bispo de Remis. De família nobre e religiosa, considerado o maior orador sacro do reino dos francos pela sua especialidade em retórica. Considerado como o apóstolo dos pagãos, nas Gálias, era conhecido pela sua pureza de espírito, e profundo amor a Deus e ao próximo.
Em 1517, reencarna em Portugal como o Padre Manuel da Nobrega. Representou papel muito importante na sociedade brasileira e exerceu tanta influência que seu nome será sempre lembrado. Sua fama era geral em todo o Brasil, onde ficou conhecido como “o primeiro apóstolo do Brasil”, para onde veio em 1549, na companhia de Tomé de Souza. Defendeu a liberdade dos índios; favoreceu os aldeamentos, em estreita colaboração com o governador; cultivou a música como auxiliar da evangelização; promoveu o ensino primário através das escolas de ler e escrever e fundou pessoalmente os colégios de Salvador, de Pernambuco, de São Paulo, origem da futura cidade, e do Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de reitor. Ele desencarnou em 1570.
50 anos mais tarde renasce na Espanha como Padre Damiano, onde residiu em Ávila, Castela-a-Velha, onde oficiou na Igreja de São Vicente e que lutou contra os mercadores de escravos. Desencarnou em idade avançada no Presbitério de São Jaques do Passo Alto, no burgo de São Marcelo, em Paris.
Tempos depois revive na personalidade de Jean Jacques Turville, que foi educador da nobreza e prelado católico romano no período anterior à Revolução Francesa, vivendo no norte da França. Fugiu à ferocidade revolucionária, indo para a Espanha onde viveu até a morte.
Sua última reencarnação aqui na Terra que nos foi revelada se deu entre os séculos XIX e XX. Viveu no Brasil, no estado do Pará e, posteriormente, foi ao Rio de Janeiro, onde se dedicou à pregação do Evangelho de Jesus. Há uma mensagem psicografada por Chico intitulada “Sacerdote católico que fui” onde Emmanuel descreve com detalhes o processo de sua desencarnação nesta existência.
Vale lembrar que, antes da Terra, Emmanuel teve outras existências em outros mundos as quais não nos foram reveladas.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

O CÉU E O INFERNO SEGUNDO O ESPIRITISMO



“Por mim mesmo juro – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva” (EZEQUIEL, 33:11)

Deus, tendo nos criado simples e ignorantes e sujeitos a ir para o lado do bem ou do mal, seria justo em condenar para toda eternidade um espírito pelo mal praticado em sua rápida passagem pela Terra? Como as mães que praticaram o bem durante toda a vida iriam gozar da felicidade eterna no “céu” vendo seus filhos sendo torturados por toda eternidade no “inferno” por erros praticados em uma vida efêmera e passageira? Os séculos sucedendo-se e nada de para tais desgraçados de sequer o lenitivo de uma esperança e, o que mais atroz é, não lhes aproveita o arrependimento... ? Deus, sendo bom, justo e misericordioso não permitiria isso.

O céu e o inferno estão na consciência de cada um. Digamos que são apenas figuras, pois, existem espíritos felizes e infelizes por toda a parte. “A localização exata dos lugares de penalidades e recompensas existe apenas na imaginação do homem e provém da tendência de materializar e circunscrever as coisas das quais eles não podem compreender a essência infinita” (O Livro dos Espíritos, perg. 1012 a).

Na verdade, o que existe é o mundo espiritual (composto de diferentes planos, evidenciando variados graus de adiantamento). Céu e inferno, conforme dito, são apenas figuras impressos na consciência de cada um.

Onde podemos encontrar informações detalhadas sobre a vida após a morte é no livro “Nosso Lar”, ditado pelo espírito Andre Luiz e psicografado pelo médium Chico Xavier. Andre Luiz nos conta todo o drama vivido após a sua desencarnação em que, logo após o desencarne, se vê em uma região de dor e sofrimento conhecida como “Umbral”. Lá, ele passa 8 anos até ser socorrido por espíritos bondosos para a colônia espiritual “Nosso Lar”, onde a partir daí nos conta suas experiências na colônia bem como o dia-a-dia dos espíritos que lá habitam.

As zonas umbralinas não foi Deus quem criou, pois, Deus não cria o mal. Foram nós mesmos que criamos através de nossos maus pensamentos, nossos erros. Quem quiser saber mais sobre o umbral, os motivos pelos quais a maioria de nós passa por lá após o desencarne, bem como a sua formação, eis o site:
Fora o Umbral, outras regiões de dor e sofrimento existem ao redor da crosta terrestre, são elas: o vale dos suicidas e zona de trevas, citados em algumas obras espíritas, a exemplo de “Memórias de um suicida”, psicografado pela médium Ivone do Amaral Pereira e ditado pelo espírito Camilo Castelo Branco que nos conta sua experiência após cometer suicídio, experimentando todas as dores e angústias da morte, considerado um dos melhores romances espíritas do século XX.

Portanto, céu e inferno não existem.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ANTE OS TEMPOS NOVOS



Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (MATHEUS 5:5)

O nosso planeta está passando por uma fase de grandes mudanças, de grandes transformações. Transformações essas que já estavam previstas desde as eras mais remotas. Não é e nem será o fim do mundo. O nosso planeta está deixando de ser um mundo de provas e expiações para ser um mundo de regeneração.

Entretanto, desde há alguns anos, a Terra já estava atravessando este caminho transitório, sendo que, nos últimos anos, tem-se tornado constante as mudanças em nosso planeta, a exemplo dos tremores, terremotos e tsunamis que abalaram o nosso globo e vem abalando constantemente, provocando mudanças na forma geológica do planeta e vitimando milhares de pessoas, o que marcou e marca essa fase de transição. Mas, essas tragédias naturais fazem parte desse processo, pois, elas tem o objetivo de fazer a humanidade progredir mais depressa, através do expurgo de espíritos refratários à ordem e à evolução moral e espiritual, que já não podem mais ser retardadas.

Espíritos encarnados que ainda persistem no mal e em desarmonia com as leis de Deus à medida que forem desencarnando, seja pelas tragédias naturais, seja de outras formas, não reencarnarão mais em nosso planeta, passarão um tempo em mundos mais atrasados aprendendo as leis do amor e do bem, até que atinjam um determinado grau evolutivo para poderem retornar ao nosso mundo, dando assim a contribuição em benefício do progresso da humanidade.  É tempo em que a dor e o sofrimento estarão diminuindo gradativamente da face de nosso planeta.

Como Jesus já havia nos dito em Matheus13:24-30, está ocorrendo a separação do joio e do trigo. O que temos com que nos preocupar é com os nossos atos, pois, nesse período transitório faz-se necessário uma mudança em nossas atitudes, em nossos pensamentos. Devemos fazer o possível para eliminar das nossas vidas o egoísmo, o orgulho, a vingança, o ódio, o materialismo, que são as chagas da humanidade que nos afastam de Deus e da nova era que se aproxima.

Na nova fase em que o planeta se encontrará, espíritos de luz estarão voltando ao nosso mundo. Aqueles espíritos bondosos que já estiveram aqui presente terão a tarefa de encaminhar-nos para o caminho do bem, juntamente com o auxílio de tantos outros que já se encontram aqui na Terra e também com os que também estarão reencarnando.

Essas mudanças que estão ocorrendo promoverão o respeito às leis, à ética e à natureza, transformando o homem num ser integral, consciente de seus deveres para com Deus, consigo próprio e o próximo.