O dia de finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o dia do amor, dia de amar, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Todos
nós, sem exceção, perdemos e perderemos pessoas queridas ao longo dos
anos. Pais, mães, avós, tios, tias, primos, primas, irmãos, irmãs, etc.
Muitos de nós sentimos falta de nossos entes queridos dependendo do
nosso grau de aproximação com eles. Mas, independentemente se sentimos
saudade ou não, creio que todos nós devemos fazer nossas orações por
todos aqueles que já se foram, tendo falecido recentemente ou não.
Além
das orações, há quem visite os cemitérios para orar por seus entes
queridos e levar flores novas e bonitas para o túmulo. Os espíritos
ficam felizes com esses atos, mas, eu vos digo que a visita ao túmulo é
uma maneira de mostrar que se pensa no espírito ausente, ou seja, é a
imagem. A oração é que santifica o ato da lembrança; pouco importa o
lugar, quando se ora com o coração.
Em
“O livro do espíritos”, os espíritos respondem a uma das perguntas
formuladas por Allan Kardec mostrando que os laços de amor existentes
entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos.
Sendo espírita kardecista, digo que nossos entes queridos estão e
estarão vivos sempre em algum lugar. Nós sentimos saudades deles porque
nós, no nosso íntimo, sabemos que eles ainda existem em algum lugar. Por
isso vos digo: não lamentem e não chorem, apenas rezem por eles, pois,
eu tenho a certeza de que eles verão e saberão que vocês rezam por eles.
Eles, sempre que possível, estarão nos observando de aonde quer que
estejam.
A
morte não existe. A morte é um encaminhar para novas tarefas, novos
trabalhos, novas colheitas. Morrer não é problema, porque voltaremos a
nascer. Grave é falecer deixando erros cometidos na Terra ou serviços
inacabados que, cedo ou tarde, terão de ser reparados ou completados,
quase sempre com muito sofrimento. Morrer é libertar-se após o
cumprimento da pena e é sinal de igualdade perfeita que existe em todos
os homens do mundo. Todos nascemos um dia e todos um dia morreremos, com
o compromisso de nascer novamente, ainda por muitas vezes. É como Allan
Kardec dizia: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar,
tal é a lei.”
Que a paz do Senhor permaneça nos corações de todos!
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