“Não matarás” (ÊXODO, 25:13)
De acordo com a resposta dada pelos espíritos à pergunta 760 do “Livro dos Espíritos”, a pena de morte desaparecerá incontestavelmente e sua supressão marcará um progresso na humanidade. Ainda de acordo com os espíritos, pensar na pena de morte aplicada em nome de Deus é tomar o lugar dele na justiça. A pena de morte também é um crime quando aplicada em nome de Deus, e os que a ordenam são responsáveis por assassinato.
De acordo com as explicações de Allan Kardec, o progresso social deixa, sem dúvida, ainda muito a desejar, mas seria injusto com a sociedade atual se não reconhecesse um progresso nas restrições feitas à pena de morte entre os povos mais avançados e quanto à natureza dos crimes aos quais se limita a sua aplicação.
Ainda de acordo com Kardec, se compararmos as garantias com que a justiça, entre esses mesmos povos, se empenha para cercar o acusado e a forma humanitária com que o trata, ainda mesmo que seja reconhecidamente culpado, com que o que se praticava nos tempos que ainda não estão muito distantes, não se pode negar o avanço no caminho progressivo que marcha a humanidade.
De fato, a pena de morte representa um atraso, pois, representa o sentimento de vingança, o que está em desacordo com as leis divinas. Não devemos tirar a vida daquele que matou, pois, além de estarmos acobertando um assassinato, se tirarmos a vida daquele que matou estamos impedindo o indivíduo de passar pelas provações que ainda tem que passar.
Com a pena de morte, nós não teremos de volta o nosso ente querido que foi assassinado, sentiremos apenas o sentimento da vingança em nossa vida, o que não é bom para nenhum de nós.
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